De Maria Lamas, Arquipélago da Madeira – Maravilha Atlântica, 1956

Visto assim, do mar, o Funchal é um espectáculo surpreendente, com o seu quê de complexo: magnífico e lírico; grandioso e íntimo. Apetece suster o navio, para que ele se não aproxime mais, e ficar, indefinidamente, num enlevo, a contemplar de longe a cidade poética, diferente de todas as cidades do Mundo, bela por natureza e intensamente sugestiva de sonho. Mas, numa solicitação ansiosa, que vem da realidade patente, cresce em nós o desejo de deambular naquele cenário de singular encanto. Uma vaga comoção perpassa...  Dir-se-ia que, subitamente. o próprio ar se impregnou de ternura. A ilha atrai-nos: já nos enfeitiçou.”

     In Porto de Palavras, Newsletter n.º 4, novembro de 2011, Centenário da Junta Autónoma das Obras do Porto do Funchal, CEHA

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